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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mary Quant







Ela nasceu em 11 de fevereiro de 1934,na Inglaterra. Tornou-se estilista na década de 50, mas só na década posterior é que ela iria se consagrar como tal. Em 1955, montou uma pequena loja no King's Road, uma das principais ruas da época que também foi associada depois com o movimento punk. Logo depois, abriu sociedade com Archie McNair e Alexander Plunket Greene,com quem se casaria,foi onde nasceu sua primeira loja, chamada Bazaar.

Sensível,a fofa percebeu que estava vivendo um momento especial na década de 60,de contestação dos valores até então estabelecido,e decidiu levar essa idéia para moda,algo que foi muito propício,pois Mary Quant achava a moda daquela época chata e "terrivelmente feia". Assim como uma aquariana nata, estava de olho no novo,no futuro, no diferente, então decidiu criar coleções jovens, com um novo estilo, alegre,descontraído e, que remetesse palavra de ordem LIBERDADE. E sim,era o que todos os jovens dessa década tão maravilhosa queria. Resultado? SUCESSO TOTAL! Tanto que vendeu tudo e abriu inúmeras filiais na Inglaterra e EUA,fora os pontos de venda espalhados pelo mundo afora. A boutique Bazaar,que tinha como símbolo uma flor,também foi símbolo de vanguarda na década de 60 e 70.

Os vestidos eram simples e podiam ser usados em qualquer hora do dia. Com o seu olhar sempre jovial,subiu a bainha dos vestidos,antes na altura do joelho e, deu super certo,tanto que,daí saiu a nossa queridíssima mini-saia,que não sai do nosso guarda-roupa até hoje. Outra criação da amiga,foi o top em crochê,super marcante na época hippie e que vez por outra vira tendência nas nossas coleções de verão.





Além do seu mega talento, a estilista também chamava atenção pelo seu corte de cabelo, que imitava a nossa outra querida estilista Coco Chanel,só que com franja e pela maneira de se vestir,adepta da sua criação, ela abusava nas mini-saias com botas de cano longo,o que virou hit muito rápido entre as garotas da época.

Em 1966 foi declarada a mulher do ano e condecorada com a ordem mais elevada (invejinha), mas no final dos anos 70 já estava quase esquecida. Ela então vende o seu negócio, ocupa-se apenas da cosmética e passa a criar para outras empresas. Ainda hoje, Mary Quant vive da fama do passado, e especialmente no Japão, a sua etiqueta ainda continua a registrar um grande número de vendas.

Posso dizer que será muito difícil esquecer essa mulher,que contribuiu muito para a moda e sociedade na época,levando as pessoas a mudarem sua maneira de vestir e de ver as coisas de uma outra perspectiva. Viva Mary Quant!!!!




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